Proteção de animais domésticos e seus tutores estão entre tendências do seguro na AL

Seguradoras colombianas demarcam território no universo pet, seguindo o rastro de outros mercados da América Latina em termos de proteção dos animais domésticos e de seus tutores. As tendências do mercado segurador da América Latina estão entre os temas de discussão da 38ª. Conferência Hemisférica de Seguros, a Fides Rio 2023, que ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, de 24 a 26 de setembro próximo.

Na Colômbia, lançamentos de planos de assistência pet, acoplados ou não a seguros mais tradicionais, miram fechar as torneiras de despesas inesperadas causadas pelos animais. As coberturas vão de cuidados veterinários rotineiros ou emergenciais a indenizações a terceiros por danos materiais ou pessoais causados pelos pets.

Ao menos cinco seguradoras – Sura, HDI, Mundial, La Equidad e Mapfre – já disputam esse nicho de mercado naquele país. A cobertura de Responsabilidade Civil (RC), contratada para danos causados a terceiros, é uma das mais requisitadas, segundo o mercado. Essa garantia apoia, financeiramente, reclamações por danos causados a outro pet, a pessoas ou a suas propriedades. 

Outra cobertura muito demandada é a de pagamento das despesas veterinárias. Nesse caso, envolve serviços como consultas, internações, auxílios diagnósticos, por exemplo. Nas gôndolas das seguradoras, há ainda produtos que cobrem as despesas com vacinação e transporte. E, por fim, cobertura para as despesas funerárias, que envolve de sepultamento (há cemitérios para animais domésticos no país) à cremação.

As apólices, destinadas preferencialmente a donos de cães e gatos, podem também ser contratadas para animais mais exóticos, como cobras, tartarugas, lagartos, pássaros, coelhos. A corrida pet não é exclusividade do mercado de seguros colombiano e, melhor, está entre um dos mais promissores dos próximos anos, atestam as mais variadas pesquisas.