Assistência a pets tem potencial de crescimento no Brasil

Mesmo sem o status de seguros no Brasil, as seguradoras brasileiras também estão ampliando a oferta de coberturas para donos de animais de estimação. Essas soluções no País são consideradas serviços de assistência acoplados a modalidades mais tradicionais.

O fato de o produto não ser regulamentado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), agência responsável pela atividade no Brasil, abre caminho para que o mercado (seguradoras ou não) crie as mais variadas proteções, oferecidas como coberturas facultativas em modalidades tradicionais, principalmente o residencial ou o de viagem. Soluções para proteção de pets e seus tutores já se destacam nos países da América Latina e estão entre as tendências do mercado segurador a serem discutidas na 38ª. Conferência Hemisférica de Seguros, a Fides Rio 2023, que ocorrerá na cidade do Rio de Janeiro, de 24 a 26 de setembro próximo.

O consenso de profissionais das áreas de marketing e comercial das seguradoras do País é de que os serviços de assistência pet ajudam a promover a venda do produto principal e a fidelizar os clientes, diz reportagem publicada na edição nº 922 da Revista de Seguros, da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Oportunidades

Dados do Instituto Pet Brasil (IPB) dão conta de que o Brasil encerrou 2021 com 149,6 milhões de animais de estimação, um aumento de 3,7% sobre os 144,3 milhões do ano anterior. Os cães lideram o ranking, com 58,1 milhões de indivíduos. As aves canoras vêm em segundo, com 41 milhões. Os gatos figuram em terceiro lugar, com 27,1 milhões. O universo animal abre um caminho promissor para o mercado, principalmente no caso de coberturas para a saúde dos pets. Hoje, algumas empresas já contam com mais de 70 mil vidas seguradas nesse âmbito.